sábado, 7 de março de 2009

Amazonia

Tudo começou com Aventuras na Selva, o primeiro adventure nacional, publicado na revista Micro Sistemas, nos anos 80. Fui um dos que digitaram todo o programa em BASIC, para os micros da Linha Sinclair e a partir daí fiquei irremediavelmente apaixonado pelos adventures, não só para jogar, mas também para criar.
Depois o "Aventuras" se transformaria em Amazônia, uma versão mais sofisticada do jogo e que ao longo dos anos foi recebendo versões para praticamente todos as linhas de computadores do Brasil, para baixar as diversas versões entre no site do Clube Tilt e clique em: Entrar no Clube do Adventure.
Renato criou muitos outros jogos mas o Amazônia é emblemático, ainda tenho o maior prazer em joga-lo e nele me sinto como se estevesse acessando a Matrix, ao jogar consigo visualizar os códigos, as interações com o micro porque conheço o mecanismo do jogo, mas nem assim tira a graça de reviver passagens e situações que já conheço de cor, tantas e tantas vezes o joguei.
Faz tempo que não jogo Amazonas, mas hoje lembrei de duas coisas, a primeira é que faz tempo que não coloco um post neste Blog e a segunda qual seria o jogo que mereceria ser lembrado e veio este na cabeça.
Se já conhece o Amazônia veja se uma das diversas versões disponíveis não será novidade e se não conhece então está perdendo a oportunidade de ver um legítimo representante da nossa capacidade em fazer jogos.
Apenas não vá criticar os gráficos criados para uma época em que alta resolução não era sinônimo de computadores, mas quem sabe um dia eu não convença o RD a fazer uma versão nova do Amazonas e até participe da criação.

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